terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Moçambique em Poesia- Domi Chirongo

Doação anônima



Dores
sem flores
no funeral
literário
doa
doa a quem doer
nenhum boer
nem tuga
vai nos ensinar
o caminho
para casa!
Com ou sem
ordenado
com ou sem
o anónimo
aqui sempre
vai-se ensaiar
a exaltação
da liberdade
que um dia virá!…


Domi Chirongo, jovem escritor e poeta moçambicano.




Para ver mais poesias de Chirongo: http://www.domichirongo.blogspot.com/

domingo, 25 de dezembro de 2011

NONO ENUDS!!!

O Espírito Santo contra o feitiço e os espíritos revoltados: "civilização" e "tradição" em Moçambique - Peter Fry

Para quem deseja conhecer um pouco mais do universo religioso presente em Moçambique. Longe do eterno maniqueísmo presente em diversos textos, o autor aponta para a complexidade e diversidade de questões atreladas ao Movimento Protestante, principalmente ao de viés pentecostal que tanto cresce em Moçambique.
Link do artigo: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-93132000000200003&script=sci_arttext

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Para conhecer Moçambique : José Luís Cabaço!

Moçambique-Identidade, Colonialismo e Libertação de José Luís Cabaço, recebeu o prêmio de melhor tese de Doutorado no Concurso ANPOCS de Obras Cientificas e Teses Universitárias em Ciências Sociais-Edição 2008. A leitura da obra vale não somente por sua premiação, mas tanto e principalmente pela própria história do autor a confundir-se com a de seu próprio país. Atualmente José Luís Cabaço é reitor da Universidade Técnica de Moçambique.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Sobre o texto Homonormatividade.Porque gay também é limpinho- Ivone Pita

Excelente texto a descortinar preconceitos que possuíamos e por vezes nem nos dávamos conta! Vale a leitura! Vale o turbilhão de questões a que somos confrontados! Cada palavra escrita, cada desconstrução efetivada, o texto grita, inquieta. Impossível não recomendar!
http://politicaativa.gay1.com.br/2011/11/homonormatividade-porque-gay-tambem-e.html#

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Malangatana Ngwenya

Renomado artista do sul de Moçambique, Malangatana Ngwenya é conhecido mundialmente. Suas obras possuem um traçado só seu. Particularmente recomendo a todos demorada olhada em sua fase azul!

domingo, 18 de dezembro de 2011

Lançamento do Museu Digital no CEAO

Poesia moçambicana: Craveirinha por ele mesmo...

"Nasci a primeira vez em 28 de Maio de 1922. Isto num domingo. Chamaram-me Sontinho, diminutivo de Sonto. Pela parte da minha mãe, claro. Por parte do meu pai fiquei José. Aonde? Na Av. do Zichacha entre o Alto Maé e como quem vai para o Xipamanine. Bairros de quem? Bairros de pobres. Nasci a segunda vez quando me fizeram descobrir que era mulato. A seguir fui nascendo à medida das circunstancias impostas pelos outros. Quando o meu pai foi de vez, tive outro pai: o seu irmão. E a partir de cada nascimento eu tinha a felicidade de ver um problema a menos e um dilema a mais. Por isso, muito cedo, a terra natal em termos de Pátria e de opção. Quando a minha mãe foi de vez, outra mãe: Moçambique. A opção por causa do meu pai branco e da minha mãe negra. Nasci ainda mais uma vez no jornal "O Brado Africano". No mesmo em que também nasceram Rui de Noronha e Noemia de Sousa. Muito desporto marcou-me o corpo e o espírito. Esforço, competição, vitória e derrota, sacrifício até à exaustão. Temperado por tudo isso. Talvez por causa do meu pai, mais agnóstico do que ateu. Talvez por causa do meu pai, encontrando no Amor a sublimação de tudo. Mesmo da Pátria. Ou antes: principalmente da Pátria. Por causa da minha mãe só resignação. Uma luta incessante comigo próprio. Autodidacta. Minha grande aventura: ser pai. Depois eu casado. Mas casado quando quis. E como quis. Escrever poemas, o meu refúgio, o meu país também. Uma necessidade angustiosa e urgente de ser cidadão desse país, muitas vezes altas horas da noite."

sábado, 17 de dezembro de 2011

WLSA em Moçambique!

Ler os artigos presentes na WlSA é tarefa compensadora , permeada de prazer e descobertas. Lê-se universo de grupos de mulheres que de tão originais, naqueles moldes só existem em Moçambique. Lê-se a alma de muitas mulheres. Lê-se a situação política daquele país. Lê-se trama de vida, com toda sua intensidade e crueza. Sobre esse ajuntamento de pensadoras e pensadores, podemos dizer que seu surgimento se deu em 1989, como organização não-governamental, tendo como principal alvo a pesquisa sobre a vivência dos direitos das mulheres nos países da África Austral. Enquanto organização feminista reconhece que nos países onde atua, um alto número de mulheres ainda é privado do pleno exercício da cidadania e da justa distribuição dos recursos disponíveis para a população. Entende ainda que as relações de gênero seguem pautadas em sistemas onde se vigora a dominação patriarcal, o que perpetua a desigualdade na distribuição de poder entre homens e mulheres. Dessa forma a WLSA se coloca contra toda e qualquer ação que subordine a mulher. Recomendo a leitura dos artigos presentes no site da WLSA! Quem o fizer verá que após rápida visita nomes como Conceição Osório, Maria Jose Arthur, Ana Maria Loforte, não sairão de seus estudos. Boa leitura!
Link da WLSA :http://www.wlsa.org.mz/?__target__=home

Corações descalços... Homenagem a Cesárea Évora

A despeito do que se disse e escreveu, ela subia aos palcos de pés descalços simplesmente por sentir-se mais segura. E a morna segue órfã de sua mais sublime negra voz!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Falemos de Paulina Chiziane!

Entre os paises africanos de língua portuguesa, as escritoras moçambicanas proporcionalmente se dedicam mais ao romance. Só para citar algumas destacaremos Lília Momplé, Lina Magaia e Maria Sorensen. Entendemos, no entanto que uma autora em especial merece destaque, e devemos ser sinceros ao afirmar que por mero acaso, visto que foi uma obra sua que primeiro chegou a nossas mãos, arrebatando-nos, reencantando-nos por um continente longínquo, permeado por uma saudade do que nem sabemos ao certo. Paulina Chiziane optou por nós, e isso mediante a indicação de leitura do Prof. Osmundo Pinho. Paulina é única, intensa e cremos fundante para o entendimento prazeroso das questões presentes em seu país. Uma de suas façanhas mais perceptíveis é a facilidade com que consegue abarcar grande parte do universo moçambicano, ao evocar a tradição, suas lendas, ritos, crenças, adentrando no interior deste país ainda pouco divulgado. Sua forma de abordar questões referentes à ancestralidade e modernidade, o norte e do sul, uma miríade de questões ligadas a mulheres de varias gerações, deixam o leitor envolto numa prosa cuja narrativa fascina, aprisiona.

Moçambique- Uma introdução.

Eis um daqueles encantos que não arrefecem com o tempo, que chegam e se instauram de imediato. Moçambique é um raro exemplo destes arrebatamentos permanentes. Situado na África Austral , antiga colônia portuguesa ,tornou-se independente em 25 de Junho de 1975 após processo de intensa luta. O Português permanece como língua oficial, ainda que muitas línguas sejam faladas pela população. Inúmeras são as etnias presentes em Moçambique, mácua, maconde, changana, machanga só para citar alguns exemplos. No decorrer dos dias traremos assuntos dos mais variados ligados a essa jóia africana!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Palestra em Cachoeira agora a noite!!!!

Palestra - Conte-me uma história, mas não me diga que a está contando: a leitura do espaço nos jogos digitais Quando:13/12 19:00 h Onde:Campus Cachoeira - Cachoeira

Painel: Sociologia da Arte

Quando:14/12 09:00 h Onde:Campus Cachoeira - Cachoeira Importante: duas palavras, temas diferentes, mesmo horário!

Evento do Grupo Corpo e Política em Cachoeira!

Dia 14 de dezembro no prédio do Hansen !

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Um pouco de Frida!

Ainda posso sentir e lembro nitidamente do turbilhão de pensamentos e sensações ante a primeira pintura de Frida Khalo ( idos de 1995). Minha mãe depois de perceber o quanto àquela pintora me fascinava trouxe-me recortes de revistas que tratavam de Frida e meu encanto só cresceu. Frida é visceralidade pura! Ela é ação política em corpo por meio das roupas a enaltecerem sua tão decantada cultura e arte através de suas pinturas, só para citar alguns exemplos.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Mesa redonda na UEFS quarta-feira!

Pesquisadores franceses debatem literatura – nesta quarta-feira

O Núcleo de Estudos em Literaturas e Culturas Franco-afro-americanas (NELCFAAM) da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), promove no próximo dia 7 (quarta-feira), a mesa redonda “A literatura em questão”. O evento está programado no auditório 3, módulo 4, do campus universitário, a partir das 15h30, e conta com o apoio da Embaixada da França, Departamento de Letras e Artes(Uefs), Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa (Uefs) e do Programa de Pós-graduação em Letras e Diversidade Cultural (Uefs).

A mesa redonda tem a participação de dois pesquisadores franceses. A professora doutora Karine Rouquet-Brutin (Université Denis Diderot - França) fala sobre “Voix, images et pensée de la diversité chez les écrivains créoles antillais”, e o professor doutor Rémi Astruc (Université de Cergy-Pontoise - França) sobre “Pouvoir de la fiction contre puissance des stéréotypes”.

Segundo o professor doutor Humberto de Oliveira (Dlet/Uefs), coordenador do evento, o professor Rémi Astruc, que é Diretor do Departamento de Letras Modernas da Université Cergy-Pontoise (França), além de participar da mesa redonda, deve discutir futuros projetos de pesquisa em parceria com o Núcleo de Estudos em Literaturas e Culturas franco-afro-americanas. Já a professora Karine Rouquet-Brutin está atuando na Uefs no Curso de Especialização em Francês, desenvolvido pelo mesmo núcleo.

Ascom/Uefs

6/12/11

Texto retirado do portal da UEFS.

http://www.uefs.br/portal/noticias/2011/pesquisadores-franceses-debatem-literatura-2013

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

domingo, 4 de dezembro de 2011

SUGESTÃO DE LEITURA!

O Portal Geledés, nos brinda com o texto 'Pagodão': Corpo, Historicidade e Contradição do Prof. Dr. Osmundo Pinho¹ .

Leia, encante-se, construa e desconstrua possibilidades.

MUITO BOM!






Link do portal: http://www.geledes.org.br/em-debate/colunistas/12138-osmundo-pinho-pagodao-corpo-historicidade-e-contradicao


¹Antropólogo. Doutor em Ciências Sociais (UNICAMP).

Professor Adjunto na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia,

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Uma frase de Malcom X

“Eu acredito que haverá um confronto final entre os oprimidos e aqueles que os oprimem. Eu acredito que haverá um confronto entre os que querem liberdade, justiça e igualdade para todos e aqueles que querem dar continuidade ao sistema de exploração”.


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Seminário “Estado, Direito e Movimentos Sociais”

Grupo de Estudo, Pesquisa e Extensão
TERRA, TERRITÓRIO, DIREITO E CONFLITOS COLETIVOS
Realiza Seminário “Estado, Direito e Movimentos Sociais”
13 a 16 de dezembro, 2011


Considerando a centralidade da questão fundiária, o Grupo de Estudo, Pesquisa e Extensão “Terra, Território, Direito e Conflitos Coletivos” propõe o seminário “Estado, Direito e Movimentos Sociais” com o intuito de aprofundar nas questões referentes aos conflitos de terra, seus agentes sociais e suas relações com o Estado de Direito. Para tanto, o seminário contemplará a participação de movimentos sociais ligados à questão agrária, bem como de pesquisadores de diferentes campos do conhecimento a fim de aprofundar o debate com as distintas formas de análises desses conflitos coletivos.
A proposta deste seminário contempla às perspectivas do referido Grupo, que tem uma concepção do Direito que supera o simples entendimento deste como mecanismo apropriado tão-somente pelos setores dominantes, concebendo nesse campo os interesses de classes, a síntese mesmo das disputas orientadas pelos mais variados interesses sociais.
Em síntese, a formulação deste evento, parte da perspectiva de que transformar a atual estrutura fundiária como instrumento de democratização do acesso a terra, significa resgatar a sua função social, ao mesmo tempo em que resgata as funções sociais do trabalho, da riqueza e dos recursos naturais.


Ficha de Inscrição: http://www.uefs.br/portal/arquivos/ficha-de-inscricao-edms.doc

Retirado do site: http://www.uefs.br/portal/acontece/seminario-201cestado-direito-e-movimentos